Cadeia de Valor de Cosméticos da Região Amazônica Como a compreensão detalhada das nuances da cadeia de valor de um mercado ainda não consolidado embasa a estratégia de desenvolvimento de determinada região geográfica.
O setor de cosméticos mundial tem apresentado nos últimos anos taxas de crescimento históricas com média de 3,8% ao ano, e tem no Brasil um de seus principais mercados, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão, em 2017. Impulsionado pela inovação e lançamento constante de novos produtos, o setor de cosméticos tem passado por diversas transformações, associadas a mudanças no comportamento dos seus consumidores.
A biodiversidade Amazônica nos últimos anos tem sido vista com bons olhos pela indústria de cosméticos mundial, que nota seu consumidor cada vez mais interessado em produtos naturais e orgânicos, sem deixar de lado a garantia de segurança e eficácia. Em pesquisa feita pela Unilever, a sustentabilidade é vista por 85% dos consumidores brasileiros de cosméticos como fator de decisão de compra. Dessa forma, os ingredientes e ativos dessa região adquirem importância para o atendimento das novas necessidades que se colocam nesse mercado.
Diante de um mercado promissor, é necessário que a base da cadeia produtiva esteja organizada, para que seja possível planejar e projetar crescimento neste mercado, criando oportunidades ao longo do processo. Este foi o interesse do SEBRAE com o desenvolvimento do Projeto Estruturante de Produtos Florestais Não Madeireiros na Amazônia, e em especial com o Estudo de Mercado da cadeia produtiva de cosméticos de base florestal da região amazônica e identificação de oportunidades de negócio para insumos e produtos acabados, elaborado pelo IEBT.
A partir da análise do potencial competitivo do setor e das demandas do mercado atual, foram verificadas abordagens relacionadas à agregação de valor aos produtos da biodiversidade e à maior penetração dos produtos finais regionais nos mercados nacional e internacional. Assim, os desafios e oportunidades de desenvolvimento que se colocam para essa cadeia foram divididos em:
- Qualidade e certificação;
- Inovação;
- Crescimento e comercialização;
- Design e embalagem;
- Regulamentação e arcabouço legal;
A fim de criar as bases para que a região amazônica possa aproveitar de forma plena as oportunidades que se colocam, o IEBT propôs um conjunto de ações estruturantes da cadeia de cosméticos de base florestal regional, a partir de uma atuação articulada entre os parceiros de interesse, tendo como visão torná-la referência na produção de insumos e produtos acabados, bem como indutora da geração de emprego. Essas ações foram divididas em quatro grandes temas:
- Recursos humanos – capacitação e sensibilização dos agentes do setor;
- Mercado e produto – ampliação dos mercados de atuação e maior penetração dos produtos;
- Tecnologia e inovação – demandas de base científica ainda não supridas e possibilidades de desenvolvimento tecnológico e melhoria de infraestrutura;
- Exigências regulatórias e legais – adequação às regulamentações e exigências legais vigentes;
Sobre o olhar integrado da cadeia de valor, o Estudo de Mercado realizado em 2018 ofereceu aos gestores do SEBRAE uma visão contextualizada do setor de cosméticos, bem como um direcionamento estratégico para sua atuação em prol do desenvolvimento e introdução efetiva da região amazônica nessa valiosa cadeia global.
Como a compreensão detalhada das nuances da cadeia de valor de um mercado ainda não consolidado embasa a estratégia de desenvolvimento de determinada região geográfica.
O setor de cosméticos mundial tem apresentado nos últimos anos taxas de crescimento históricas com média de 3,8% ao ano, e tem no Brasil um de seus principais mercados, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão, em 2017. Impulsionado pela inovação e lançamento constante de novos produtos, o setor de cosméticos tem passado por diversas transformações, associadas a mudanças no comportamento dos seus consumidores.
A biodiversidade Amazônica nos últimos anos tem sido vista com bons olhos pela indústria de cosméticos mundial, que nota seu consumidor cada vez mais interessado em produtos naturais e orgânicos, sem deixar de lado a garantia de segurança e eficácia. Em pesquisa feita pela Unilever, a sustentabilidade é vista por 85% dos consumidores brasileiros de cosméticos como fator de decisão de compra. Dessa forma, os ingredientes e ativos dessa região adquirem importância para o atendimento das novas necessidades que se colocam nesse mercado.
Diante de um mercado promissor, é necessário que a base da cadeia produtiva esteja organizada, para que seja possível planejar e projetar crescimento neste mercado, criando oportunidades ao longo do processo. Este foi o interesse do SEBRAE com o desenvolvimento do Projeto Estruturante de Produtos Florestais Não Madeireiros na Amazônia, e em especial com o Estudo de Mercado da cadeia produtiva de cosméticos de base florestal da região amazônica e identificação de oportunidades de negócio para insumos e produtos acabados, elaborado pelo IEBT.
A partir da análise do potencial competitivo do setor e das demandas do mercado atual, foram verificadas abordagens relacionadas à agregação de valor aos produtos da biodiversidade e à maior penetração dos produtos finais regionais nos mercados nacional e internacional. Assim, os desafios e oportunidades de desenvolvimento que se colocam para essa cadeia foram divididos em:
- Qualidade e certificação;
- Inovação;
- Crescimento e comercialização;
- Design e embalagem;
- Regulamentação e arcabouço legal;
A fim de criar as bases para que a região amazônica possa aproveitar de forma plena as oportunidades que se colocam, o IEBT propôs um conjunto de ações estruturantes da cadeia de cosméticos de base florestal regional, a partir de uma atuação articulada entre os parceiros de interesse, tendo como visão torná-la referência na produção de insumos e produtos acabados, bem como indutora da geração de emprego. Essas ações foram divididas em quatro grandes temas:
- Recursos humanos – capacitação e sensibilização dos agentes do setor;
- Mercado e produto – ampliação dos mercados de atuação e maior penetração dos produtos;
- Tecnologia e inovação – demandas de base científica ainda não supridas e possibilidades de desenvolvimento tecnológico e melhoria de infraestrutura;
- Exigências regulatórias e legais – adequação às regulamentações e exigências legais vigentes;
Sobre o olhar integrado da cadeia de valor, o Estudo de Mercado realizado em 2018 ofereceu aos gestores do SEBRAE uma visão contextualizada do setor de cosméticos, bem como um direcionamento estratégico para sua atuação em prol do desenvolvimento e introdução efetiva da região amazônica nessa valiosa cadeia global.